A Profa. Me. Natalia Costa comentou sobre o exercício proposto para os alunos durante a visita técnica. “Na sala de aula nós estudamos o desenvolvimento do conceito patrimônio cultural e exploramos seus vínculos com a arquitetura e urbanismo. Mas é só na prática que o aluno consegue fazer as ligações mais importantes entre teoria e suas aplicabilidades. Por isso, eu propus que eles utilizassem uma ferramenta de Educação Patrimonial do Iphan, que é chamada de Inventário Participativo. Cada grupo teve que escolher um bem cultural de Parnaíba para inventariar, seguindo a proposta do Iphan”.
Ainda de acordo com a professora, “a visita técnica abrangeu quatro setores principais da cidade: o Porto das Barcas, a Praça da Graça com suas igrejas, o Complexo Ferroviário e a Avenida Getúlio Vargas (antiga rua grande)”, colocou.
Distante apenas 240 km de Sobral, a cidade de Parnaíba teve seu conjunto histórico e paisagístico tombado pelo Iphan em 2011, e conta com as únicas igrejas setecentistas do Piauí em quadras residenciais. De natureza portuária, a cidade se transformou em um empório comercial durante o século XIX e recebeu grandes influências arquitetônicas e de ornamentação, principalmente no início do século XX.