A categoria dos profissionais de enfermagem da rede estadual de saúde entrou em greve dia 02 de abril e exige reajuste de 37% firmado em Dissídio Coletivo, mas que o governo se nega a cumprir.
Manifestação dos profissionais de enfermagem realizada nesta quarta-feira (17) em frente ao HEDA de Parnaíba.
A greve dos profissionais de enfermagem que atuam na rede estadual do Piauí iniciada dia 2 de abril permanece por tempo indeterminado e, segundo o sindicato que representa a categoria, conta com a adesão de 70% dos trabalhadores.
Nesta quarta-feira (17), por volta das 18 horas foi realizada mais uma manifestação em frente ao Hospital Estadual Dirceu Arcoverde (Heda), em Parnaíba. Os profissionais realizaram mais este ato com a finalidade de mostrar à sociedade as razões que motivaram a greve, bem como exigir uma resposta do governo às reivindicações da categoria. São 7 anos sem reajuste de salarial.
Profissionais de enfermagem exigem o cumprimento do acordo firmado no Tribunal de Justiça
Os hospitais da rede estadual em Teresina e em todos os municípios do interior também realizaram manifestações nesta quarta-feira (17) em prol do movimento paredista.
A presidente do Sindicato dos Enfermeiros, Auxiliares e Técnicos em Enfermagem do Estado do Piauí (Senatepi), Cleane Soares, explica que a principal reivindicação da categoria refere-se ao descumprimento de um acordo feito pelo estado, intermediado pelo Tribunal de Justiça e que o estado se nega a cumprir.

A manifestação foi realizada nesta quarta-feira(17) por volta das 18 horas em frente ao Heda, em Parnaíba.
Em decorrência do movimento paredista, os atendimentos ambulatoriais permanecerão 100% paralisados, os atendimentos de urgência e emergência só funcionarão com 30% do efetivo, e apenas 70% do efetivo que atua nos atendimentos de UTI (salas vermelhas) será mantido. Nos demais casos, 50% da categoria permanecerá de braços cruzados.
Os profissionais de enfermagem alegam que a palavra do secretário de saúde, Florentino Neto e do Governador Wellington Dias de nada servem, pois na prática o que se discute nas reuniões de negociações, mesmo firmadas em documento não são cumpridas.
 Jornal da Parnaíba