Recebemos uma denúncia a respeito do restaurante popular aqui de Parnaíba. Uma pessoa que se utiliza deste restaurante nos relatou que existem pessoas que estão se prevalecendo da baixa demanda neste referido local para adquirir quentinhas (refeições), as quais podem estarem sendo vendidas por um preço bem acima do que eles compram no restaurante, outros podem está comprando para consumo próprio, pois sai muito mais barato você comprar uma refeição por 2 reais do que fazer comida em casa. Vamos entender como funciona este restaurante popular. Este restaurante foi criado em várias cidades do Brasil para fornecer refeições àqueles trabalhadores que passam o dia prestando serviços e trabalhando no centro das cidades, o governo paga uma parte destas despesas e o trabalhador entra com sua contrapartida com uma valor irrisório, no caso de Parnaíba é somente 2 reais. No restaurante popular de Parnaíba são feitas mil refeições por dia, como o movimento está pouco, ou seja, a maioria do comércio e empresas estão fechadas por motivo da quarentena o movimento diminuiu, com isso a demanda caiu exageradamente, e esta realidade fez com que algumas pessoas espertas se prevalecesse do fato para tirar vantagens. Como está acontecendo toda esta logística do levar vantagem, pessoas estão comprando de 10 a 20 quentinhas por dia, tem alguns que já levam seu isopor para armazenar suas refeições compradas, observei um caso que tanto tinha no isopor como nas mãos, tem pessoas comercializando estas quentinhas por 7 reais, ganhando 5 reais em cada uma, não existe qualquer restrição quanto a quantidade a comprar, se existe estão deixando algumas pessoas com privilégio, e o mais grave esta prática pode estar tirando a vez daqueles que estão a necessitar destas quentinhas, pois acaba por levar inúmeras refeições . O motivo desta denúncia é que o restaurante popular não foi criado para este objetivo, o princípio básico dele é distribuir refeições com qualidade nutritiva, em custo bem baixo para assim alimentar os trabalhadores que não podem ir em casa neste intervalo de serviço, e não para dar a chance para alguns comercializar este produto tendo lucros exorbitantes. Se não está havendo demanda para isso atualmente que o restaurante reveja a situação e reduza o montante a ser feito diariamente, ou se ainda ocorrer de sobrar que seja distribuído às comunidades carentes, ainda mais numa situação que estamos a passar no país onde existe inúmeras famílias passando fome, pois não estão podendo trabalhar para dar o sustento a seus familiares.
Por Fernando Frota
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