A medida beneficia 18,1 milhões de famílias, que poderão contar com o pagamento mensal de R$ 600.
O presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL) propôs o aumento no valor da parcela do Auxílio Brasil para R$ 600 mensais até o fim deste ano. Atualmente, o valor é de R$ 400 e, para isso, o Governo Federal deve modificar as projeções para o projeto que envolve o ICMS dos Estados sobre o diesel e o gás. A informação foi dada pelo Poder 360 nesta quinta-feira (23).
O ministro da Economia, Paulo Guedes, destacou que a medida está em estudo pela área política do governo, mas ainda não está definida. A ideia, no momento é, proporcionar R$ 400 de renda básica familiar e mais R$ 200 de ajuda por causa da guerra na Ucrânia, como forma de compensar pela alta de preços de comida e energia.
Na prática, a medida beneficia 18,1 milhões de famílias, que podem contar com o pagamento mensal de R$ 600. Sobre a guerra da Ucrânia, o argumento do governo é que o conflito impôs a necessidade de oferecer um alívio para os mais pobres, que sofrem com a inflação no preço.
Medidas imediatas
Também na linha da proposta, o Palácio do Planalto decidiu aumentar a frequência do auxílio gás, conhecido como vale-gás, e distribuir um voucher a caminhoneiros para não mudar a Lei das Estatais por Medida Provisória. O voucher aos motoristas pode chegar a R$ 1.000 como forma de aliviar os impactos da alta dos preços dos combustíveis.
Já no caso do auxílio para o gás de cozinha, a intenção é aumentar a frequência para que o valor, pago a cada dois meses, fosse pago todos os meses. Além disso, a outra opção seria dobrar o valor e manter os pagamentos a cada 2 meses. Mais de 5 milhões de famílias receberam um auxílio gás de R$ 53 em junho de 2022.
O custo estimado para a ampliação do auxílio caminhoneiro é de R$ 4 bilhões. A mudança no vale-gás custará cerca de R$ 1 bilhão para as mesmas famílias que já recebem o benefício. Os gastos extraordinários seriam justificados pela situação de emergência com a deterioração do cenário internacional.
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