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Vinte e cinco trabalhadores submetidos a trabalho escravo, do tipo degradante, na extração da palha de carnaúba, as foram resgatados durante uma fiscalização de auditores fiscais do trabalho na região rural do município de São João da Serra (133 km de Teresina). Eles foram resgatados e retornaram para suas casas.
Os empregadores foram notificados e tiveram de pagar verbas rescisórias de cada um dos trabalhadores.
Os dois grupos tinham 13 e 12 trabalhadores cada, com idades entre 30 e 55 anos. Eles operavam a extração de palha de carnaúba em meio à mata da região e se alojavam debaixo de barracos de plástico, sem qualquer tipo de instalação sanitária, como um banheiro.
O local também não tinha instalações de cozinha. Por isso, os alimentos eram armazenados de forma inadequada e as refeições tinham de ser cozinhadas também ao relento.
A situação configura trabalho degradante, em que o empregador não fornece aos trabalhadores condições básicas de alojamento para executar o trabalho.
Os homens trabalhavam sem equipamentos de proteção individual, material para primeiros socorros, e sem carteira assinada e exame de saúde admissional.
A extração da palha era feita para a produção da cera de carnaúba, que é exportada para países da América e Europa.meio norte