Comissão da OAB denuncia sujeira espalhada na orla da praia de Atalaia em Luiz Correia, no litoral piauiense em plena festividade de fim de ano.
Fotos: divulgação/OAB
Sujeiras espalhadas pelas barracas de Luiz Correia chamaram a atenção dos visitantes nesta sexta-feira (27). Dentre eles, o presidente da Comissão de Defesa do Consumidor da OAB-PI, o advogado José Augusto Mendes, que denunciou o caso e acionou a prefeitura do município.
Vale lembrar que a Orla da Praia de Atalaia é administrada por um Comitê Gestor formado pela Secretaria do Turismo do Estado do Piauí (Setur), Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semar), Superintendência do Patrimônio da União no Piauí (SPU), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio), Serviço de Apoio às Pequenas e Médias Empresas do Piauí (Sebrae), Prefeitura de Luiz Correia, Associação dos Empresários dos Bares e Restaurantes da Orla de Atalaia, Ong Care Brasil e Administração da Orla de Atalaia. 
Fotos: divulgação/OAB
As fotos denunciam a sujeira nas barracas da praia Peito de Moça, desrespeitando as normas ambientais e "dando péssimo exemplo a quem chega no litoral piauiense", lamenta o advogado. Ele conta que os "consumidores são surpreendidos com a venda de comidas e bebidas em local de mal cheiro, atraindo moscas. Os consumidores entendem que devem estar em locais limpos, sem poluição visual e a produzida por dejetos/lixos".
Após a denúncia, logo na manhã deste sábado (28), uma equipe da Prefeitura de Luís Correia esteve no local para fazer a limpeza. Apesar disso, o presidente da comissão alerta que os proprietários das barracas tem o dever legal que limpar a própria sujeira. 

Fotos: divulgação/OAB
"Nós também ouvimos turistas reclamando da sujeira e do mau cheiro. Eles (comerciantes) vendem a mercadoria, mas jogam em qualquer local. Então, fomos ontem até a prefeitura, fizemos a denúncia, e hoje pela manhã ela já estava limpando, mas que era uma obrigação da própria barraca. A barraca que tem o seu alvará de funcionamento precisa limpar o seu entorno. Os turistas que vêm percebem isso", disse.
Por Carlienne Carpaso/Cidade Verde