Foto: Renato Andrade/Cidadeverde.com
Após a prisão de um homem por importunação sexual que aconteceu nesta terça-feira (05) na zona Sul de Teresina, a polícia buscará identificar possíveis vítimas do suspeito em outros estados do Brasil. Segundo destacou o delegado titular da Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), Humberto Mácula, a Polícia Civil do Piauí está compartilhando informações sobre mulheres que também foram alvos das chamadas de vídeo com conotação sexual.
“Estamos entrando em contato com colegas de outros estados, já estão solicitando esse compartilhamento de provas, iremos solicitar à Justiça do Piauí para enviar porque o crime virtual é um crime com uma potencialidade lesiva grande porque ele não tem fronteiras físicas, pode ser cometido em qualquer ligar do mundo, mas o braço da Polícia Civil alcança esse criminoso onde ele estiver", afirmou o delegado.
O suspeito, que utilizava a própria perfil nas redes sociais para praticar o crime, foi preso preventivamente e ficará à disposição da Justiça. “Ele usava a própria conta, mostrando amadorismo e ele será incriminado”, finalizou o delegado.
Entenda o caso
O preso identificado como F.A.S. foi preso no bairro Vila da Paz, zona Sul de Teresina e, de acordo com a polícia, usava um aplicativo de mensagem para fazer chamadas de vídeos com cunho sexual. A Delegacia de Repressão aos Crimes de Informática (DRCI), com apoio da Polícia Científica, foi a responsável pela prisão.
“Ele é casado, ele estava em casa quando nós adentramos munidos do mandado de prisão preventiva. Ele estava acompanhado da esposa e ele não sabia de nada que estava acontecendo. No início ele negou, mas depois confessou que fazia essa prática para satisfação própria e ficará disponível à Justiça”, contou o delegado Humberto Mácola.
Humberto Mácola destacou ainda que o suspeito escolhia as vítimas aleatoriamente pelo Facebook que tinham seu contato telefônico disponível.
“Ele procurava no Facebook, era de uma forma aleatória, ele escolhia aquela vítima que mais o agradava de acordo com as palavras dele, vítimas de São Paulo, do Maranhão, do Piauí, Parnaíba e quando ele escolhia, se ele verificava se aquele perfil tinha o número de telefônico e aí fica a recomendação para você não colocar seu número pessoal em perfis de plataforma sociais, ele fazia uma ligação de voz, no momento que a vítima atendia, ele verificando que era uma mulher, ele abria a chamada de vídeo e ele já estava com o órgão genital a mostra”, explicou.
Rebeca Lima
redacao@cidadeverde.com
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