Era para ser um dia de festa', disse mãe de bebê que morreu no Piauí


Filha de três anos aniversaria no mesmo dia em que a irmã morreu.
Corpo da bebê foi liberado por volta das 17h30 desta terça-feira (1º).


Mãe chora a morte da filha ao lkado do caixão (Foto: Ellyo Teixeira/G1)

  

Eliane Alves, mãe da criança morta  (Foto: Ellyo Teixeira/G1)Eliane Alves, mãe da criança morta
(Foto: Ellyo Teixeira/G1)sofro com a perda  
"Foi muito rápido porque, quando a enfermeira aplicou a medicação, ela (a bebê) deu apenas um suspiro e desmaiou. Fiquei desesperada. Levaram ela para outra sala, o médico chegou a fazer massagem cardíaca. Sem conseguir nenhuma reação dela, o médico pediu para que eu saísse da sala porque iriam dar um choque para reanimação. E eu dizia que queria ficar do lado da minha filha. Fecharam a porta e quando saíram foi para dizer que ela tinha falecido", contou.

Questionada sobre o que pode ter acontecido, a mãe da bebê disse que no momento em que a criança foi encaminhada para a aplicação da medicação, a enfermeira se mostrava confusa. Segundo Eliane, a profissional chegou a dizer que no hospital não tinha dipirona, e logo depois apareceu com uma medicação. A mãe contou que a filha já tinha tomado a medicação outras vezes e nenhum efeito parecido foi identificado.

"Foi uma fatalidade, mas tem alguma coisa errada. Não quero acusar ninguém, mas a enfermeira que aplicou a medicação chegou a dizer que não tinha dipirona no hospital e logo depois veio com o remédio. Lá tinha alguns estagiários que ajudavam na separação dos remédios. E ainda uma senhora com uma criança também para ser medicada. Não sei, mas pode ser também que ela possa ter trocado as medicações", contou.

A tia da criança Elizete Barbosa, irmã de Eliane Alves, contou querer justiça. Ela acredita que pode ter sido um erro médico e pede que a polícia investigue o caso. Segundo ela, logo depois que foi confirmado a morte da criança, os enfermeiros tentaram impedir que a família ficasse com o prontuário e as receitas para comprovar o fato.
Segundo o Instituto Médico Legal, o laudo com a causa da morte da criança deverá sair em até 10 dias. O delegado Laércio Evangelista, de Campo Maior, disse que as investigações sobre o que pode ter acontecido já estão em andamento. Ele contou ainda que familiares da criança já prestaram depoimento na delegacia da cidade e que outras pessoas devem ser ouvidas.

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