Brincadeira em avião quase transforma Corso de Teresina em tragédia

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UM DEMÉRITO AOS PILOTOS


Um voo rasante de um avião Sêneca II PT-WBX, tido como um “voo criminoso”, durante o Corso de Teresina, um lugar habitado, pode trazer problemas para o piloto da aeronave junto à Agência Nacional de Avião Civil (ANAC). A consequência é a possível perda da licença para voar, multa e interdição da aeronave. Inúmeros foram os protestos de pilotos sobre o acontecimento nas redes sociais.
A legislação determina que o voo será de 300 metros em lugar habitado para avião com hélice. Mas este passa praticamente ao lado do mirante da Ponte Estaiada. Dentro da aeronave, parece haver consciência do que estão fazendo. “Ê, comandante irresponsável do cão”, diz o passageiro ao fazer a gravação da manobra. Logo depois o mesmo passageiro foca a câmera no fundo do avião e diz algo como “Bora, Albertim”...
Dentro da aeronave há três homens a bordo, caracterizados em trajes com tons carnavalescos. O “comandante irresponsável” seria Jaime das Chagas Oliveira Junior, conhecido como ‘Sulo’, filho do Coronel Jaime, da Polícia Militar do Piauí. Sulo é piloto e seria empregado dessa aeronave, que está registrada em nome da Fort Motocicletas.
E AÍ, TORRE DE COMANDO?

É muito provável que a ANAC abra investigação sobre o caso. Segundo uma fonte ouvida pelo 180, “para esse voo ter sido realizado é obrigatória a apresentação da notificação de voo local somente”, não sendo necessário o plano de voo. E pelo fato do voo ser local “apenas notificação e contato com a torre”.
Isso quer dizer que a priori a torre estaria sabendo do voo, só que acima do limite permitido, 300 metros, e não a cerca de 30 metros, 40 metros de altura, como é possível se detectar pelas imagens.
O avião chega a passar próximo do prédio Eurobusiness.


Veja abaixo o vídeo que circula nas redes sociais:


Fonte: 180Graus
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