Rio de Janeiro - Estrutura de carro alegórico quebrou deixando feridos no desfile da escola de samba Unidos da Tijuca, pelo grupo especial, no Sambódromo (Fernando Frazão/Agência Brasil)
Rio de Janeiro - Estrutura de carro alegórico quebrou deixando feridos no desfile da escola de samba Unidos da Tijuca, pelo grupo especial, no SambódromoFernando Frazão/Agência Brasil























O segundo dia de desfiles (27) na Marquês de Sapucaí também foi marcado por acidentes e problemas em carros alegóricos. Na Unidos da Tijuca, 12 pessoas se feriram com o afundamento de parte de uma alegoria, no mesmo trecho em que ontem (26) um carro da Paraíso do Tuiuti machucou 20 pessoas ao colidir com as laterais da avenida.
O acidente no carro tijucano levou 20 pessoas aos postos médicos do sambódromo. Oito delas foram atendidas apenas por estresse, e, entre as que se feriram fisicamente, nove foram transferidas para três hospitais: Souza Aguiar, Miguel Couto, Lourenço Jorge.
A secretária executiva Viviane Pereira, 37 anos, estava no carro, mas não se feriu e continuou na alegoria até a dispersão. "Escutamos um barulho e sentimos um tremor muito forte, mas achei que fosse algum efeito do carro. Depois, as pessoas começaram a gritar desesperadas para parar o carro."
Com o acidente, o veículo teve que ser parado para que os bombeiros pudessem socorrer os feridos. A escola continuou o desfile enquanto isso, orientando suas alas a contornarem as laterais do carro alegórico. A narrativa proposta pelo enredo, entretanto, acabou desfigurada pela mudança de ordem.
A escola prestou homenagem a Pixinguinha e Louis Armstrong, imaginando uma aproximação dos dois gênios a partir de um encontro que aconteceu na década de 50.
O presidente da Unidos da Tijuca, Fernando Horta, prometeu que a escola dará assistência às vítimas do acidente, caso seja necessário. "Não foi excesso de peso, porque as pessoas ensaiam dentro do carro", disse Horta, destacando que não acredita que o problema tenha sido estrutural.

Fonte: Agencia Brasil