Nesta quarta-feira (07/06), uma criança de apenas um ano e seis meses morreu uma hora e meia depois de uma médicase recusar a levá-la para um hospital na ambulância solicitada pela família, na Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro.
Breno tinha gastroenterite e acabou passando mal do estômago durante a madrugada. A situação piorou momentos depois demonstrando ter dificuldade na respiração. Foi quando Rhuana Lopes Rodrigues solicitou uma ambulância às 8h20, e às 9h10 já estava em frente ao condomínio. O porteiro comunicou à Rhuana, mas em nenhum momentosubiram até o apartamento.
Momentos depois, o porteiro ligou avisando que a doutora tinha ido embora e que momentos antes ela esbravejava ao telefone. Aparentemente nervosa, a médica rasgou os papéis que parecia ser a solicitação do atendimento e disse que tinha acabado o plantão e que não era pediatra. Breno Rodrigues Duarte da Silva ficou no aguardo de outro socorro, mas terminou falecendo após vomitar e se engasgar.
"Eu abdiquei da minha vida, parei de trabalhar e virei mãe 100%. Me doei tanto e por um ato desumano perdi meu filho. Tanta dedicação e quando precisei de ajuda não contei com ela. Sabia das dificuldades do meu filho, mas nunca imaginei que perderia meu filho dessa fora, por negligência", desabafou Rhuana.
O casal pretende entrar na Justiça por conta da negligência no atendimento. A Unimed, contratada pela família, era a responsável pela solicitação da ambulância.
O caso foi registrado na 16ª DP (Barra da Tijuca).
Fonte: Com informações do Odia