Homem luta com policiais militares para não ser abordado
Uma guarnição da Companhia Independente de Policiamento Turístico (CIPTUR), comandada pelo sargento Brito tendo como patrulheiro, o soldado Marcos Araújo, abordou Manoel Francisco de Assis, conhecido “Pezão”, por volta das 13h de sábado (08/07), no municio de Luís Correia, quando mesmo ficou revoltado ao ser abordado, sendo que “Pezão” está na condicional.
O homem travou luta corporal com os policiais, que tiveram de algemá-lo. Manoel foi levado para a Central de Flagrantes por desacato. Segundo informou a polícia, quando por volta das 06h deste domingo (09/07), Manoel Assis passou pela mesma guarnição encarando e sorrindo em deboche.
Abordagem policial
A polícia pode abordar as pessoas e revistá-las sempre que presenciar alguma atitude suspeita. Se você for parado pela polícia e nada deve, fique calmo e não corra; deixe suas mãos visíveis e não faça nenhum movimento brusco; não discuta com o policial nem toque nele; obedeça ao comando do policial; não faça ameaças ou use palavras ofensivas.
Não é crime andar sem documentos, mas recusar-se a se identificar é contravenção penal que pode render multa e prisão. Forneça ao policial dados que auxiliem a sua identificação. Quando de uma abordagem policial você pode saber a identificação do policial; ser revistado apenas por policiais do mesmo sexo que você; acompanhar a revista de seu carro e pedir que uma pessoa que não seja policial a testemunhe; ser preso apenas por ordem do juiz ou em flagrante, tem direito a não falar nada além de sua identificação, de avisar a família e contatar advogado; não ser algemado se não estiver sendo violento ou tentando fugir da abordagem.
Se algum policial desrespeitar os seus direitos, anote o nome, a identificação e a aparência dele, o número da viatura em que ele estava e o nome das testemunhas que presenciaram os fatos. Em casos de ser vítima de violência, tortura, extorsão, maltrato, discriminação ou humilhação praticados por policiais, deve procurar a Ouvidoria de Polícia.
Por Daniel Santos/PCN