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O governo de Cuba anunciou nessa quarta-feira (15/11) a retirada do país do programa Mais Médicos após comentários do presidente eleito Jair Bolsonaro, (PSL) onde questionou a capacitação dos profissionais e condicionou a permanência dos especialistas a revalidação do diploma.
Com essa ação, o Piauí poderá ficar com um déficit de 202 médicos cubanos, que estavam presentes em 101 municípios do estado. De acordo com o secretário de Saúde, Florentino Neto, alguns desses municípios possuem apenas um médico e o mesmo faz parte do programa.
"É algo extremamente preocupante porque o mais médicos e essa cooperação com o governo de Cuba veio para solucionar um problema histórico no Brasil que deixava parte da sua população excluída do contato com o médico. A interiorização do trabalho médico sempre foi uma preocupação, nós sempre tivemos a presença desse profissional distante dos centro menores, das cidades menores", declarou o secretário em entrevista à TV Cidade Verde na manhã desta quinta-feira (15/11).
Ao ser indagado sobre uma alternativa, Florentino disse que o que resta é estimular o Governo Federal em busca de um diálogo entre os governos. 
"Eu lhe digo que a gente tem que ter sinceridade, eu não posso dizer aqui para a população que temos a solução, não. Essa solução não existe no momento, não se substitui uma força de trabalho composta por 202 pessoas de uma hora para outra", disse Florentino Neto.
Fonte:180 Graus