Presidente também sofre pressão para esvaziar poderes de Moro e conter Ernesto Araújo, ministro das Relações Exteriores
Luiz Brandão 
Ministro da Educação, Abraham WeintraubFoto: Marcelo Camargo/Agência Brasil
O presidente Jair Bolsonaro fará mudanças de titulares em alguns ministério. Por se meter em muita confusão, criar problemas pro governo e demonstrar incompetência na pasta, o ministro da Educação, Abraham Weintraub, deverá ser o próximo a ser demitido. A queda do ministro deve ocorrer antes do carnaval.
O descontentamento de Bolsonaro com Abraham Weintraub vem se acumulando e chegou ao pico na mais recente crise na Educação por causa das lambanças no Enem e no Sisu.
Ou seja, a batata do ministro mais despreparado que já passou pelo MEC está assando. 
Outro que deverá perder o cargo é o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, por meter o país em em assuntos sobre os quis deveria se manter neutro. Militares estariam fritando o chanceler.
Crise constante na Educação
Abraham Weintraub substituiu o também olavista Ricardo Vélez Rodríguez, colombiano que assumiu o cargo de ministro da Educação na primeira lista de Jair Bolsonaro.
Vélez fez tanta lambança no MEC que durou pouco tempo no cargo. Era tão desastrado no trato com educadores e instituições de educação quanto seu sucessor
Para o lugar de Abraham Weintraub Jair Bolsonaro deverá convidar o senador Izalci Lucas Ferreira, do PSDB/DF. Ele fez parte da coligação do PSDB e PSL no Distrito Federal.
Pressionado por aliados, o presidente ainda pensa em recriar ministérios, como o da Defesa. Ele não desistiu da ideia, apesar de ter acalmado os ânimos da velha imprensa e dos lavajistas ao dizer que não iria mais recriar o Ministério da Defesa, como chegou a anunciar.
A recriação do Ministério da Defesa tiraria poderes do ministro Sérgio Moro. O ex-juíz chegou a dizer a interlocutores que deixaria o governo se Bolsonaro divide-se o Ministério da Justiça e Segurança Pública, hoje sobe o comando dele.
Sérgio Moro já está certo de que deverá ser rifado. Mas segundo notícias divulgadas nesta semana, ele j á aceita a ideia de deixar o Ministério, desde que sua vaga no Supremo Tribunal Federal - STF, seja garantida, como teria prometido Bolsonaro. Até porque de outra forma Moro jamais chegaria ao STF, onde já enfrenta grande resistência de ministros.