A Justiça de São Bernardo do Campo decretou a prisão temporária de 30 dias de Ana Flávia Gonçalves, de 24 anos, e a companheira dela, Carina Ramos, 31 anos. Elas foram presas na tarde desta quarta-feira (30), quando se dirigiam para o escritório de um advogado. Elas são suspeitas de envolvimento na morte do casal que foi encontrado carbonizado no interior de um carro em São Bernardo do Campo, no ABC Paulista.
O crime aconteceu na madrugada desta terça-feira (28), na Estrada do Montanhão, próximo ao Rodoanel. As vitimas foram identificadas como Romuyuki Veras Gonçalves, de 39 anos, natural de Cocal-PI (parente do senhor Chico Peteca); a sua esposa, Flaviana Gonçalves, de 35 anos, natural do Estado de Minas Gerais; e o filho do casal, o jovem Ruan Vitor Gonçalves, de 15 anos. 
Até agora, a investigação ouviu o depoimento de dez pessoas, entre elas a filha do casal, Ana Flávia, principal suspeita de ter planejado a morte dos próprios pais e de um irmão, que prestou esclarecimentos nesta terça durante horas e, de acordo com a polícia, precisou ser medicada. Ela afirmou que esteve com a família até a noite desta segunda-feira (27) e que eles viajariam para Extrema, no interior de Minas Gerais.

O juiz Fernando Martinho de Barros Penteado, da vara do júri de São Bernardo do Campo, atendeu ao pedido do delegado titular e chefe da divisão de homicídios de São Bernardo, Paul Henry Bozon Verduraz.
Em depoimento, a filha do casal morto mencionou um possível envolvimento com agiotas, mas a polícia já tinha como uma das linhas de investigação uma possível briga familiar.
IRMÃO DE VÍTIMA DIZ QUE APARTAMENTO DE FAMÍLIA CARBONIZADA ESTAVA 'REVIRADO E COM MANCHAS DE SANGUE'
O irmão de Flaviana Menezes, encontrada morta junto com a família em um carro carbonizado no ABC, afirmou aos parentes que o apartamento da família estava revirado e com manchas de sangue em diferentes cômodos.


Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP), os três corpos foram encaminhados para o Instituto Médico Legal (IML) Central, "onde foram realizados exames periciais para identificação das vítimas".
Lá foram feitos exames específicos e os corpos devem retornar ao IML do ABC para serem liberados para velório.
Texto: Blog do Coveiro
*Com informações do Programa Balanço Geral e do G1-SP