Em inspeção realizada nesta segunda-feira (07/12), o Conselho Regional de Enfermagem do Piauí (COREN-PI), representado pelo conselheiro Flaviano Aragão, decidiu pela interdição ética dos serviços de Enfermagem da Unidade Mista de Saúde Joana Moraes Souza, no município de Bom Princípio do Piauí. A medida ocorreu em virtude da inexistência do profissional enfermeiro durante todo o horário de funcionamento da instituição de saúde, falta de documentos gerenciais, adequação do Procedimento Operacional Padrão (POP), dentre outros problemas identificados.

Segundo a Lei Federal n. 7.498/86, é obrigatória a presença do profissional enfermeiro (a) para a supervisão e gerenciamento dos serviços de Enfermagem. O conselheiro Flaviano Aragão, responsável pela inspeção da Unidade de Saúde Joana Moraes Souza, informa como ocorreu a fiscalização e o que implica a interdição do estabelecimento.

“A inspeção se deu após a determinação da presidente do Coren-PI Dra. Amanda Barreto, para que fosse feita uma inspeção In loco e averiguar se os problemas encontrados durante a fiscalização teriam sido sanados. Porém os problemas persistiram e foi decidida, em plenária, pela interdição ética dos serviços de enfermagem. Não há prazo determinado, ou seja, a duração da interdição depende da gestão da Unidade de saúde em se adequar às determinações feitas pelo Conselho”, explica.

Dentre as principais exigências do Conselho de Enfermagem do Piauí para adequação da Unidade está a contratação de enfermeiros, produção dos materiais e documentos gerenciais, o POP (Procedimento Operacional Padrão), sistematização da enfermagem, dentre outras adequações. Flaviano Aragão informa quando pode ocorrer o retorno de funcionamento da Unidade de Saúde.

“São vários problemas que foram encontrados, mas se as falhas forem sanadas rapidamente será feita a desinterdição. É importante ressaltar que isso mostra que a enfermagem precisa e deve ser valorizada. Por isso que o Coren-PI faz essa fiscalização e quando identifica as irregularidades cumpre o seu papel de proteger os profissionais e a população” enfatiza o conselheiro. (Fonte: Com informações da assessoria)