Outra investigação deve ser iniciada para apurar a conduta do anestesista em outros partos.
A Polícia Civil do Rio de Janeiro deve concluir o inquérito sobre a paciente estuprada durante uma cesárea na próxima terça-feira (19). A delegada Bárbara Lomba, da Delegacia de Atendimento à Mulher de São João está a frente do caso que investiga o médico Giovanni Quintella e o estupro de uma grávida durante o parto no Hospital da Mulher, em São João do Meriti, no Rio de Janeiro.
Médico anestesista, Giovanni Quintella Reprodução
A equipe de polícia ouviu pacientes, familiares de pacientes, e funcionários do hospital onde o anestesista trabalhava. Além do caso que foi registrado, a Polícia Civil vai abrir uma nova investigação para apurar a conduta de Giovanni em partos de outras pacientes.
O Ministério Público denunciou o médico e a Justiça acatou a denuncia. Ele segue preso em Bangu 8, na Zona Oeste do Rio de Janeiro e vai responder pelo crime de estupro de vulnerável, já que a vítima estava anestesiada no momento da ação.
Entenda o caso
Giovanni Quintella foi preso em flagrante na madrugada da segunda-feira (11) por cometer estupro em uma paciente durante uma cesárea. O ato foi registrado no Hospital da Mulher, em São João do Meriti, no Rio de Janeiro. A equipe de enfermagem estava desconfiando da atitude do médico, após ele colocar anestesias excessivas em mulheres grávidas durante o parto.
O vídeo, que foi entregue à polícia, mostra o momento em que Giovanni abusa sexualmente de uma gestante que está em trabalho de parto, fazendo movimentos para despistar os demais membros da equipe.
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