O benefício do Auxílio Emergencial, que foi retomado em abril deste ano, acabaria em julho, mas foi prorrogado por mais três meses (agosto, setembro e outubro).
O governo federal e a Caixa Econômica Federal anunciaram, durante solenidade nesta quinta-feira (12), o calendário das parcelas extras do Auxílio Emergencial 2021. O benefício, que foi retomado em abril deste ano, acabaria em julho, mas foi prorrogado por mais três meses (agosto, setembro e outubro).
Na ocasião, o presidente da CAIXA, Pedro Guimarães, detalhou as informações sobre o calendário de crédito e saque do benefício. De acordo com ele, beneficiários do Bolsa Família começam a receber a partir do dia 18 de agosto. Demais beneficiários recebem por ciclos de crédito e de saque, organizados pelo mês de nascimento.
Datas dos depósitos do Bolsa Família pelo Caixa Tem

NIS 5ª parcela 6ª parcela 7ª parcela

1 18 de agosto 17 de setembro 18 de outubro

2 19 de agosto 20 de setembro 19 de outubro

3 20 de agosto 21 de setembro 20 de outubro

4 23 de agosto 22 de setembro 21 de outubro

5 24 de agosto 23 de setembro 22 de outubro

6 25 de agosto 24 de setembro 25 de outubro


7 26 de agosto 27 de setembro 26 de outubro


8 27 de agosto 28 de setembro 27 de outubro

9 30 de agosto 29 de setembro 28 de outubro

0 31 de agosto 30 de setembro 29 de outubro

"Todos os beneficiários do Auxílio Emergencial de 2021 receberão o 5º ciclo neste mês de agosto, começando na sexta-feira que vem, dia 20 de agosto. Faremos depósitos tanto no sábado quanto no domingo. O calendário do saque, normalmente, duas semanas depois. Até o dia 31 de agosto, todas as pessoas terão recebido".
Confira quando serão pagas as parcelas do Auxílio Emergencial
5º ciclo de pagamentos do Auxílio Emergencial | FOTO: Reprodução
6ª parcela
Nascidos em janeiro: 21/9
Nascidos em fevereiro: 22/9
Nascidos em março: 23/9
Nascidos em abril: 24/9
Nascidos em maio: 25/9
Nascidos em junho: 26/9
Nascidos em julho: 28/9
Nascidos em agosto: 29/9
Nascidos em setembro: 30/9
Nascidos em outubro: 1º/10
Nascidos em novembro: 2/10
Nascidos em dezembro: 3/10
7ª parcela
Nascidos em janeiro: 20/10
Nascidos em fevereiro: 21/10
Nascidos em março: 22/10
Nascidos em abril: 23/10
Nascidos em maio: 23/10
Nascidos em junho: 26/10
Nascidos em julho: 27/10
Nascidos em agosto: 28/10
Nascidos em setembro: 29/10
Nascidos em outubro: 30/10
Nascidos em novembro: 30/10
Nascidos em dezembro: 31/10

R$ 20 bilhões destinados para o pagamento das três parcelas
Na ocasião, o Ministro da Cidadania, João Roma explicou que serão destinados R$ 20 bilhões de reais para o pagamento das três parcelas extras.
"Hoje nós divulgamos o calendário das outras três parcelas que o presidente Bolsonaro autorizou. Isso corresponde a um incremento de mais de 20 bilhões de reais para fazer jus às três parcelas do Auxílio Emergencial que se dará no mês de agosto, setembro e outubro. Na sequência, no mês de novembro, a população encontrará o Auxílio Brasil, um programa social integrado e robusto para oferecer uma teia de proteção para a população em situação vulnerabilidade social, mas também ofereça trilhas de emancipação para que a população consiga, cada vez mais, alcançar melhor qualidade de vida".
Novo auxílio substituirá o Bolsa Família
Na última terça-feira (10), o governo publicou no Diário Oficial da União, a Medida Provisória ( MP) que revogou o Bolsa Família e criou um novo programa, o Auxílio Brasil. Com a publicação, a MP já entra em vigor, mas para valer de forma definitiva precisa do crivo de deputados e senadores em 120 dias para aprovação.
A previsão do Governo é iniciar o pagamento do novo benefício em novembro, porém, o novo valor ainda não foi definido. O presidente Jair Bolsonaro já havia antecipado que o aumento deve ser de, no mínimo, 50% do valor do Bolsa Família e voltou a afirmar durante a apresentação do calendário das parcelas do auxílio emergencial.
"Começamos agora com o que seria a quarta fase ou prorrogação da terceira fase [do Auxílio Emergencial]. Esses três meses terminam quando teremos o Programa Auxílio Brasil, onde o reajuste será de, no mínimo 50% do que se paga na média do Bolsa Família, atualmente", ressaltou.